Destinados às habitações dos funcionários de delegações bancárias localizadas em zonas de recursos restritos – no interior do país ou nos territórios das antigas colónias –, estes móveis viriam a ser, nalguns casos, usados também nas próprias agências. O projecto foi desenvolvido tendo em vista a possibilidade de realizar a construção nos locais de destino e usando materiais que aí estariam previsivelmente disponíveis. Assim se justifica a opção pela construção tradicional, artesanal, e pelo uso de madeira maciça: recusavam-se as soluções técnicas sofisticadas e escapava-se à dependência dos materiais industrialmente transformados (laminados, aglomerados ou folheados).
Banco Nacional Ultramarino/Manuel Menezes, arquitecto.
Fabricante: Móveis Sousa Braga
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